A Amor, amor, amor Bm Sou a viola de cocho dolente E Vim da Pérsia, no Oriente A Para chegar ao Pantanal Bm Pela Mongólia eu passei (atravessei) eu E A Atravessei a Europa Medieval Bm Nos meus acordes vou contar E A saga de Tereza de Benguela Uma rainha africana A E Escravizada em Vila Bela (e o ciclo) A Bm E O Ciclo do ouro iniciava no cativeiro A Sofrimento e agonia Bm E A rebeldia, acendeu a chama da liberdade A No quilombo o sonho de felicidade E A Ilê ayê, ara ayê, ilú ayê Bm Um grito forte ecoou E A esperança, no Quariterê A E O negro abraçou (no seio) A Bm No seio de Mato Grosso a festança começava E A Com o parlamento, a rainha negra governava Bm E Índios, caboclos e mestiços, numa civilização A E A O sangue latino vem na miscigenação Bm E A invasão gananciosa, um ideal aniquilava A Bm E A rainha enlouqueceu, foi sacrificada A Bm E Quando a maldição a opressão exterminou Bm E A No infinito uma estrela cintilou A Vai clarear, vai clarear Bm Um sol dourado de Quimera E A luz de Tereza não apagará A E a Viradouro brilhará na nova era
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